“Exmªa Senhora Ministra,
O meu nome é Paulo Caetano, tenho 59 anos, sou Cavaleiro Tauromáquico de profissão há 39 anos, Criador de Cavalos Lusitanos e Ganadero de Reses Bravas há 40.
Comecei a minha aprendizagem ainda menino.
O Toureio sempre foi para mim uma paixão e uma forma de vida.
Durante a minha juventude, a par da minha carreira escolar e académica, aprendia com os Mestres que, não só me ensinavam a montar a cavalo e a tourear , como também a ser um homem honesto, cavalheiro, paciente, dedicado, responsável por aqueles que de mim dependiam profissionalmente, pelos meus cavalos e pelos princípios ancestrais que regem esta arte.
Simultaneamente com a técnica, cuja antiguidade e complexidade, exige um conhecimento profundo da história, era -me ensinada a forma como inúmeros vultos da cultura mundial , nas mais variadas vertentes artísticas, se tinham inspirado no Toureio e dado expressão, segundo a sua sensibilidade, ao riquíssimo conjunto de matizes desta arte.
O meu nome é Paulo Caetano, tenho 59 anos, sou Cavaleiro Tauromáquico de profissão há 39 anos, Criador de Cavalos Lusitanos e Ganadero de Reses Bravas há 40.
Comecei a minha aprendizagem ainda menino.
O Toureio sempre foi para mim uma paixão e uma forma de vida.
Durante a minha juventude, a par da minha carreira escolar e académica, aprendia com os Mestres que, não só me ensinavam a montar a cavalo e a tourear , como também a ser um homem honesto, cavalheiro, paciente, dedicado, responsável por aqueles que de mim dependiam profissionalmente, pelos meus cavalos e pelos princípios ancestrais que regem esta arte.
Simultaneamente com a técnica, cuja antiguidade e complexidade, exige um conhecimento profundo da história, era -me ensinada a forma como inúmeros vultos da cultura mundial , nas mais variadas vertentes artísticas, se tinham inspirado no Toureio e dado expressão, segundo a sua sensibilidade, ao riquíssimo conjunto de matizes desta arte.
Como tal, o facto de Vossa Excelência, parecer tentar "maquilhar" a sua opinião pessoal em relação à Tauromaquia, argumentando que é uma questão de civilização, não sei a que civilização se refere. A uma civilização, pessoal, criada pela Senhora Ministra, ou , à Civilização, construída ao longo dos séculos por personalidades incontornáveis da Literatura, do Teatro , da Pintura, da Musica, do Toureio, que expressaram, livremente, a sua paixão pela Festa de Touros e a engrandeceram, divulgaram e defenderam?
A sua afirmação Senhora Ministra demonstra um profundo desrespeito não só por todas essas pessoas ilustres mas também por todas aquelas que de uma forma mais ou menos visível mas com a mesma entrega, ganham a vida com esta actividade, arriscando a sua integridade física na arena, trabalhando no campo, nos estábulos ou nos escritórios, nos mais diversos sectores relacionados com as Corridas de Touros.
Gostaria de apelar à sua consciência, para que revisse e alterasse as suas afirmações e a sua atitude, demonstrando respeito, não só por todos os aspectos e pessoas que referi, mas também pela nossa história, pela nossa tradição, e , acima de tudo, pela liberdade dos muitos milhares de aficionados, que de uma forma pacifica e civilizada, enchem as nossas Praças de Touros.
Com os melhores cumprimentosPaulo Caetano”

Gostaria de apelar à sua consciência, para que revisse e alterasse as suas afirmações e a sua atitude, demonstrando respeito, não só por todos os aspectos e pessoas que referi, mas também pela nossa história, pela nossa tradição, e , acima de tudo, pela liberdade dos muitos milhares de aficionados, que de uma forma pacifica e civilizada, enchem as nossas Praças de Touros.
Com os melhores cumprimentosPaulo Caetano”
Parabéns Paulo Jorge.
ResponderEliminarA carta do ilustre cavaleiro tauromáquico Paulo Caetano é um exemplo de civismo e de formação moral que contrasta com a postura daqueles que, como a Senhora Ministra, se consideram donos da verdade e intérpretes únicos e legítimos da democracia.
ResponderEliminarA humildade invocada pelos defensores dos valores democráticos deveria levar a Senhora Ministra a meditar sobre a vantagem de ouvir opiniões diferentes da sua própria, sob pena de ser obrigada a considerar muitas outras situações de tratamento de animais bem mais penalizáveis que as decorrentes das corridas tauromáquicas
Uma lição para todos aqueles que enchem a boca com "civilização" e especialmente para a Sra ministra mas que de civilização não "marram" uma.
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