Quem viu, sentiu 'El Juli' como benefício divino que também pode acontecer em Portugal.
Não digo missa, por respeito. Poderia dizê-lo, sim, o saudoso padre Teodoro, que do toureio dizia ser arte suprema! Mas senti quinta-feira no Campo Pequeno que ali se cantaram, em silêncio, as almas dos recém-falecidos Rafael Trancas (forcado e picador) e João Mascarenhas (crítico).
Depois, ovações a Mário Coelho, que agradeceu com ‘torería’ pelos seus 60 anos de toureio. Antologia de lide a cavalo moderna foi a primeira de Diego Ventura, em grande destaque, muito além das suas outras três.
Os amadores de Montemor, honrando tradições. E ‘El Juli’ mereceu ‘ação de graças’ por ele e pelo toureio a pé, para vergonha de quem o combate ou ignora! Há muito que se não via tanta explosão de palmas em pé e uma saída em ombros pela Porta Grande, após uma, duas e três voltas à arena! Quem viu, sentiu ‘El Juli’ como benefício divino que também pode acontecer em Portugal.
Texto e Fotografias: CM - Correio da Manhã Por: Maurício do Vale
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