...Corrida Intitulada como “ 1ª Corrida da Imprensa Taurina Portuguesa”
Mas Alguém se Lembrou? ...

Joaquim Bastinhas abriu praça perante um astado que pouco se prestou a facilitar a vida ao cavaleiro de Elvas, pois que resultou numa lide sem chama, mas esforçada na colocação do toiro para lhe tentar dar a volta e nem a sua habitual alegria chegou para animar as ostes, passou pela moita sem deixar história para contar.
Rui Salvador foi o segundo da tarde e o primeiro triunfador, pois que teve pela frente um dos Castro que se destacou pois que serviu para o cavaleiro se recriar e mostrar como anda motivado, pois que deixou ferros curtos de muito boa nota no sítio certo e debaixo do braço ao estribo esteve bem na brega a tarde podia ter sido mais perfeita não fosse o toque que sofreu na montada no penúltimo ferro da sua lide.
Sónia Matias de todos foi a que teve pior sorte com o toiro que lhe calhou pois não permitiu que a cavaleira mostra-se todo o seu valor ainda que tenha lutado para virar o rumo da lide, cravou dois compridos de muito boa nota de terra a terra, mas com a mudança de montada perdeu-se a emoção e a cavaleira limitou-se a cumprir com a cravagem da ferragem curta com evidentes dificuldades, mas com outras distancias com tinha feito anteriormente nos compridos e ai a coisa poderia ter resultado numa lide a recordar e de fazer aficionados.
Marcos Bastinhas começou a lide com ferros compridos de praça a praça e a dar a primazia ao seu oponente que logo começou a ganhar a atenção das bancadas nos curtos primou pelas entradas de frente e com batidas ao piton contrário, ainda que no momento das reuniões algumas não tivessem sido tão justas ao estribo como manda as regras mas o pagante gosta e sai satisfeito e o cavaleiro sai como triunfador da tarde, o segundo.
Duarte Pinto alcançou mais uma bela atuação na Moita esteve calmo e concentrado na escolha dos terrenos para a cravagem dos ferros tentando dar vantagem ao seu oponente que resultou e bem a cravagem saiu correta e no sítio e ajustada ao estribo, ainda que sem grandes alaridos foi outro dos triunfadores da tarde na Moita.
Tomás Pinto abriu a sua lide com uma sorte gaiola de boa nota o que motivou ainda mais o cavaleiro para o resto da sua função, pois que o cavaleiro vinha com sede de triunfo e não queria ficar atrás dos seus colegas andou esforçado mas nem sempre as coisas resultaram da melhor forma embora tivesse sido o único a pisar os terrenos dos toiros, por isso deixou um dos bons ferros da tarde esteve em plano medio, deixou a ideia que poderia ter feito um pouco mais e ai teria sido outra lide de fazer aficionados.
As pegas estiveram a cargo dos grupos do Ribatejo e do Aposento da Moita, pelos do Ribatejo foram caras João Guerreiro à primeira tentativa com uma boa primeira ajuda (a ajudar o cara a ficar nos cornos do toiro depois de andar a bater com o forcado na cara), a segunda do grupo coube ao cabo João Machacaz à primeira sem grandes dificuldades e por fim Mário Gonçalves à segunda tentativa depois de na primeira não se ter aguentado aos derrotes que o toiro deu.
Pelos do Aposento, foram caras Leonardo Mathias que consumou à terceira tentativa depois de duas rijas tentativas, ainda que nem sempre estivesse estado bem o segundo calhou a Francisco Baltazar que se fechou na cara à segunda tentativa e por fim José Maria Bettencourt numa valente pega ao primeiro intento.
O curro de toiros de Ernesto de Castro tinha entre 5 a 6 anos e metiam respeito não pelo seu tamanho mas pelo sentido que mostraram em praça, devido à idade sairão de jugo desigual a nível de pelagem e de bravura, destacou-se o terceiro e o quinto da tarde.
A direção da corrida esteve acertada a cargo do diretor João Cantinho assessorado pelo veterinário Carlos Santos e pela Cornetim Ana Narciso.
De louvar a bonita atitude do cavaleiro Tomás Pinto que foi o único interveniente da festa que se lembrou, ou o lembraram de brindar a sua lide aos mais variados órgão de comunicação taurina que se encontravam na teia do ruedo sendo que a corrida era rotulada da “Imprensa Taurina”, ficou-lhe bem, e desde já um obrigado ao Tomás pelo brinde da equipa do “Pátio de Quadrilhas “, que foi o único meio de comunicação que nos mais de 15 que estavam na praça que foi enviado para as bancadas estou só a falar a nível de fotógrafos pois que os cronistas presentes estavam nas bancadas.
Carlos Caetano (Cajo)
Comentários
Enviar um comentário