Crónica do Festival no Cartaxo - 25 de Abril de 2016

O Cartaxo recebeu ontem segunda-feira, 25 de Abril de 2016 pelas 17:00h um Festival Taurino a favor do Fundo de Assistência do G.F.A. do Cartaxo, numa tarde de calor em que as bancadas se encheram até pouco menos de meia casa, para verem os cavaleiros Marco José, Marcelo Mendes, Mateus Prieto, José Carlos Portugal e a amadora Soraia Costa, para enfrentares os novilhos toiros das Ganadarias António Reis (3) e Casa da Avó (2) que foram pegados em solitário pelo Grupo Forcados Amadores do Cartaxo.

O primeiro a sair á praça foi o cavaleiro Marco José, que iniciou a lide um pouco nervoso mas com o passar do tempo a confiança veio e a lide veio de menos a mais acabando já com o seu tradicional violino, mostrou que pode e quer fazer mais e bem mas ainda estamos no inicio da temporada e as coisas ainda não estão totalmente afinadas.

Marcelo Mendes, andou no seu registo alegre e combativo de início a pontaria esteve desafinada mas nos curtos emendou a mão e as coisas correram melhor quando acalmou, e foi buscar um cavalo castanho que deu notas de vir a dar cartas. 

Soraia Costa, lidou em terceiro lugar em troca com Mateus Prieto, a cavaleira do norte vinha com ganas de triunfar mas as coisas não lhe correram de feição, sofreu muitos toques e um valente encosto contra as tábuas que a iam desmontando, embora tenha tentado em contra partida deixou um dos melhores ferros da tarde. À que não desanimar e continuar a lutar para chegar a onde pretende, tinha- lhe ficado bem não ter dado volta à arena, pois à que ser honesta consigo própria e com o público. Para a próxima ade correr melhor. 

Mateus Prieto, talvez o cavaleiro que menos se entendeu com as suas montadas que estavam visivelmente nervosas e que não queriam obedecer às ordens do cavaleiro, colocou a ferragem da ordem sem luzimento acabou com um violino, esteve bem ao não dar volta á arena agradecendo só ao público no centro do ruedo a pedido do público. 

José Carlos Portugal, o último cavaleiro da tarde entrou alegre e com vontade de mostrar que não estava ali para ser mais um e de facto embora nervoso as coisas começaram por não lhe correr bem até entender o seu oponente depois as coisas mudaram e acabou em alta com dois violinos de palmo que arrancaram as maiores ovações da tarde.

Para pegarem os toiros foram escolhidos os forcados Bernardo Campino (Cabo á 1ª tent.), Duarte Campino (à 2ª tent.), Nuno Marques (à 1ª tent.), Vasco Freitas (à 1ª tent.) e por fim Fábio Beijinho (à 1ª tent.). 
Bom desempenho para um Grupo que poucas corridas tem feito, por não ser associado mas que espera pacientemente para se tornar associado.

Os 4 primeiros novilhos/toiros saíram de uma forma geral colaborantes e para proporcionar bons desempenhos aos cavaleiros estivessem eles mais rodados, só o ultimo que calhou a João Carlos Portugal é que saiu pior, pois que era mal visto e um pouco manso mas que tinha a sua lide. 

A embolação e ferragem esteve a cargo da eficiente equipa de Luís Campino. 

Na direção do festival esteve o Diretor Lourenço Luzio que foi um pouco benévolo ao conceder volta Soraia Costa e Mateus Prieto (porque não conceder uma volta a quem quer que seja não é ser mau ou não gostar de alguém mas sim ser justo e correto com o que se passou dentro da arena e trazer credibilidade à festa, que bem precisa e tem que começar pelo dito inteligente ou conhecedor da matéria que está a julgar) assessorado pelo Veterinário Dr. José Cruz e pela cornetim Maria Maltez (Que se estreou em espetáculos taurinos).

Carlos Caetano (Cajó)

» Fotografias do Festival no Cartaxo

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