Município de Monforte Inaugura Centro Interpretativo Tauromáquico

O Centro Interpretativo Tauromáquico é uma estrutura do Município de Monforte orientada para a dinamização, organização e valorização de atividades relacionadas com a tauromaquia enquanto entidade representativa da cultura local, regional e nacional.

Um dos grandes objetivos do Centro Interpretativo é divulgar a importância da Tauromaquia como uma mais-valia local e promotora de desenvolvimento social, económico, turístico e cultural. É fundamental que a comunidade seja parte integrante deste projeto e possa também usufruí-lo, na sua vertente lúdica e histórica. O Centro Interpretativo Tauromáquico surge num concelho em que a tauromaquia é uma realidade social e histórica.

Faz todo o sentido que esta arte seja considerada, por aqueles que a vivem, como um motor importante de divulgação cultural, turística e económica de determinadas regiões do nosso país. A escolha de Monforte para a criação deste Centro é tão-somente valorizar essas mesmas características e promove-las, atribuindo-lhes a importância real daquilo que representam para a comunidade local, distrital e nacional.

É o Concelho do país, e talvez do Mundo, com maior densidade de coudelarias, ganadarias e toureiros, que foram e continuam a ser notáveis embaixadores de Monforte, nomeadamente, João Moura, Paulo Caetano, João Moura Caetano, João Moura Jr., Miguel Moura, João Augusto Moura, Maria Guiomar Moura, Romão Tavares. Não menos importantes, também outras pessoas merecem ser mencionadas, entre elas equitadores, maiorais, condutores, moços de espadas, bandarilheiros, forcados e tanta gente que vive e ama esta forma de estar e ser.

Monforte tem por isso muitos argumentos para albergar um Centro Interpretativo como meio de cultura e de projeção de tradições locais ao nível regional e nacional e para tal é importante que se perceba que a tauromaquia não pode, nem deve, estar apenas ligada às festividades, pois deve ser entendida como uma questão nossa e de identidade cultural, assim como uma questão económica, visto que muitas das famílias que habitam no nosso concelho têm um ou vários elementos que trabalham em atividades relacionadas com a festa brava.

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