"Historia de Lousada" - João Oliveira Emite Comunicado

Depois do empresário Ricardo Levesinho ter ontem dado a conhecer a sua versão João Oliveira, o organizador da tão falada corrida, em Lousada que não se realizou, emitiu um comunicado.
O qual deixamos aqui na integra.



"Venho por este meio repor a verdade dos factos passados no sábado na corrida de toiros de Lousada.
Desminto por completo todas as notícias vinculadas na Lusa, "Jornal de Notícias", "Diário de Notícias" e demais sítios de informação.
Está neste momento a ser preparada uma queixa-crime por roubo e falta de cumprimento de acordo por parte do apoderado cavaleiro Pedro Salvador, o Exmº. Sr. Ricardo Levesinho, empresário também das praças de toiros de Vila Franca e Salvaterra de Magos.
Este apoderado, em reunião tida com a organização da corrida de toiros de Lousada, comprimeteu-se em que se se pagasse 1.000 euros à cabeça a todos os cavaleiros do cartel (ou seja, pelo menos as despesas), a corrida se iria realizar.
Este acordo foi realizado por todos os cavaleiros à frente da organização da corrida, dos forcados, do director de corrida, montador da praça, emboladores e agentes da autoridade, havendo mais de 10 testemunhas desta situação.
Nesse momento, a venda de bilhetes estava suspensa por ordem da organização da corrida, até que se chegasse a um acordo.
A partir daquele momento, em que todos os cavaleiros aceitaram a situação, a organização dirigiu-se à bilheteira e pagou o estipulado no acordo: 1.000 euros ao cavaleiro Pedro Salvador, 1.000 euros ao cavaleiro Alberto Conde e 600 euros à cavaleira Verónica Cabaço (praticante), ficando acordado que a corrida iria para a frente e que se pagaria o restante durante a corrida.
Voltou-se então a colocar os bilhetes à venda, mas quando é o nosso espanto, que se verificou por todos, que, ao receber a quantia estipulada, o apoderado do cavaleiro Pedro Salvador mandou recolher os cavalos e o cavaleiro, dizendo que "já tinha o pagamento das despesas e que era para ir embora, pois não ia haver corrida".
Toda a gente que tinha estado nessa reunião ficou perplexa, pois não tinha sido isso o acordado, revoltando-se todos contra esse apoderado. Os espectadores, que se aperceberam que os cavalos estariam a ser colocados novamente dentro dos camiões, começaram, como é normal, a revoltar-se, imputando as culpas à organização, que estaria a vender bilhetes para roubar os espectadores, o que não corresponde à verdade, pois foi esse apoderado que, agindo de má fé, originou todo aquele problema e saíu de cabeça erguida, tendo ficado toda a responsabilidade na organização, que tudo fez para realizar a corrida, como os restantes cavaleiros, forcados, montador da praça e homem dos toiros e restante pessoal incluído na corrida.
Ou seja e para concluir: os cavaleiros receberam o acordado e em vez de tourear, levaram o dinheiro que pertencia aos espectadores e que, como se não deu a corrida, seria para devolver. E não tourearam.
A não se dar a corrida e não havendo dinheiro para pagar aos artistas, estes poderiam efectivamente colocar em tribunal a organização da corrida por faltar ao acordo estipulado.
Esta é a realidade dos factos que se passaram daquela porta para dentro e muito mais haveria para contar, pois reuniões para se resilver a situação foram pelo menos cinco.

Sem mais, por momento,
João Oliveira"

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